domingo, 28 de junho de 2009

À Deriva




Calei a minha boca com a mordaça das palavras que não me apetece pronunciar.

Coloco todo o algodão que consigo juntar, em redor do meu coração. Assim não sinto. Não sou feliz mas também não sofro.

Mergulho no trabalho até à exaustão. Um cérebro cansado fica anestesiado.

E sigo em fente!

Reaprendo a gostar dos raios de Sol e da brisa que me desmancha o cabelo, enquanto caminho junto ao mar.

Ando por aqui. Sigo por ali e sei que um dia hei-de encontrar um caminho. Mas tem de ser um caminho simples, sem sobressaltos ou grandes fantasias. Não tenho pressa de o encontrar.


Resignei-me!

sábado, 13 de junho de 2009

Voltei

Voltei, apenas para vos dizer que ainda estou por aqui.
Desiludida, com vontade de desistir, mas de pé!
Precisei do silêncio e de conversar comigo. Tentei tomar decisões e acabei a acatar o que decidiram.
Estou sem rumo, mas conheço o caminho.
Quase perdi a voz, mas o silêncio também fala!