Calei a minha boca com a mordaça das palavras que não me apetece pronunciar.
Coloco todo o algodão que consigo juntar, em redor do meu coração. Assim não sinto. Não sou feliz mas também não sofro.
Mergulho no trabalho até à exaustão. Um cérebro cansado fica anestesiado.
E sigo em fente!
Reaprendo a gostar dos raios de Sol e da brisa que me desmancha o cabelo, enquanto caminho junto ao mar.
Ando por aqui. Sigo por ali e sei que um dia hei-de encontrar um caminho. Mas tem de ser um caminho simples, sem sobressaltos ou grandes fantasias. Não tenho pressa de o encontrar.
Resignei-me!