Quero sair do abismo.
Esgravato, os dedos em sangue, a garganta seca de terra e pó.
Vejo-te em baixo, dei-te a mão para tentarmos os dois.
E tu, nem queres seguir-me!
Teus dedos não estão em sangue, conformaste-te em estar no abismo.
Cantarei ao chegar, talvez não ouças o eco do meu pranto.
Muito depois vou murmurar "estou saturada de não ser objecto de amor".
Há 2 semanas
1 comentário:
gosto muito da maneira de te expressares!
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