Pedes mais tempo para nós e eu como resposta enumero compromissos e afazeres.
Acordo ainda é noite para, pouco depois, mergulhar no trânsito da grande cidade. Os dias passam à velocidade da luz entre papéis e telefonemas. E, quando volvidas quase doze horas regresso a casa, estou demasiado cansada para ser romântica, exausta o suficiente para adormecer no sofá enquanto no televisor passa o filme que planeáramos ver nessa noite.
Falta-me o tempo para saborear a casa nova, a tua companhia… as pequenas coisas. Espectadora da minha própria vida não me reconheço na líder da maratona que vai cortando uma e outra meta, tantas quantas as que se propõe atingir.
Que caminho hei-de seguir? Para onde? E já não sei se sou eu a escolher ou apenas me deixo ir para onde a sociedade me empurra. Sigo à deriva em direcção ao que esperam de mim e luto pelo que é suposto lutar.
Estou cansada dos sorrisos postiços, das conversas de circunstância e desta solidão partilhada em que se tornou o meu dia a dia. Mas não consigo libertar-me da teia que fui tecendo.
Hoje bateste com a porta da casa nova e nem sei se regressas... Sabes porque choro Amor? Na minha vida cronometrada esqueci-me de agendar tempo para viver...
Acordo ainda é noite para, pouco depois, mergulhar no trânsito da grande cidade. Os dias passam à velocidade da luz entre papéis e telefonemas. E, quando volvidas quase doze horas regresso a casa, estou demasiado cansada para ser romântica, exausta o suficiente para adormecer no sofá enquanto no televisor passa o filme que planeáramos ver nessa noite.
Falta-me o tempo para saborear a casa nova, a tua companhia… as pequenas coisas. Espectadora da minha própria vida não me reconheço na líder da maratona que vai cortando uma e outra meta, tantas quantas as que se propõe atingir.
Que caminho hei-de seguir? Para onde? E já não sei se sou eu a escolher ou apenas me deixo ir para onde a sociedade me empurra. Sigo à deriva em direcção ao que esperam de mim e luto pelo que é suposto lutar.
Estou cansada dos sorrisos postiços, das conversas de circunstância e desta solidão partilhada em que se tornou o meu dia a dia. Mas não consigo libertar-me da teia que fui tecendo.
Hoje bateste com a porta da casa nova e nem sei se regressas... Sabes porque choro Amor? Na minha vida cronometrada esqueci-me de agendar tempo para viver...
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