domingo, 28 de junho de 2009

À Deriva




Calei a minha boca com a mordaça das palavras que não me apetece pronunciar.

Coloco todo o algodão que consigo juntar, em redor do meu coração. Assim não sinto. Não sou feliz mas também não sofro.

Mergulho no trabalho até à exaustão. Um cérebro cansado fica anestesiado.

E sigo em fente!

Reaprendo a gostar dos raios de Sol e da brisa que me desmancha o cabelo, enquanto caminho junto ao mar.

Ando por aqui. Sigo por ali e sei que um dia hei-de encontrar um caminho. Mas tem de ser um caminho simples, sem sobressaltos ou grandes fantasias. Não tenho pressa de o encontrar.


Resignei-me!

7 comentários:

Ademerson Novais disse...

È sempre bom cair num lugar assim tão bom...onde as palavras navegam em aguas claras..e a gente vai nadando ao seu lado..boiando na tentativa de pega-las, segura-las....tem textos lindos aqui...

Ademerson Novais de Andrade

Espero que um dia visite meu blog

Renascido disse...

Mil soriisos, lindos como tu.
Bjo XXL

A Palavra Mágica disse...

Cristina,

Sem pressa. Este é o segredo.

"Gente sozinha pode andar depressa, mas não irá tão longe".
Continue caminhando. Tem alguém alguns passos adiante de você esperando companhia para continuar seguindo.

Beijos!
Alcides

Luís Alvarenga disse...

Até que enfim! Em princípio já estás no "caminho"! Pois.
Bjo

Luís Filipe C.T.Coutinho disse...

Não te resignes... inspira e expira sente as extremidades do corpo, estica os braços e as pernas e faz-te ao caminho!

Sandra disse...

É sempre no vazio que damos os maiores saltos, que encontramos a nossa alma, que iniciamos caminhos verdadeiros. Parabéns pela coragem de estares no vazio. Aproveita-o! Bons reencontros!

A Palavra Mágica disse...

Cristina,

Passo para te deixar um beijo.

Alcides